1 de Novembro de 2020
COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS
A comemoração do Dia dos Fiéis Defuntos acontece a 2 de novembro em Portugal e no resto do mundo. A data também é conhecida como Dia dos Finados, Dia dos Mortos e Dia das Almas. Celebra-se tradicionalmente pela Igreja um dia depois do Dia de Todos os Santos, 1 de novembro, mais recentemente tornou-se habitual comemorar os dois dias juntos, a 1 de novembro. Assim, damos destaque ao livro de Missas – MISSAE PRO DEFUNCTIS, celebração e conforto dos defuntos do ano de MDCCXXXVII (1737). Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos.
É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Batismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.
O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.
O Arquivo Distrital de Bragança possui um acervo bibliográfico – livros antigos impressos encadernados em couro e gravados a ouro, cerca de 4.000 livros, dos séculos XVI a XIX.
ADBGC/COL/A-108-14